Notícias

Notícias

Aposentados e pensionistas ocupam a frente da Prefeitura em protesto contra o silêncio cruel de Suéllen Rosim sobre o auxílio-saúde

Na manhã desta segunda-feira (8), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru e Região (SINSERM) e os servidores aposentados realizaram uma manifestação em frente à Prefeitura de Bauru para exigir respostas sobre a implementação do auxílio-saúde para aposentados e pensionistas.

O ato, marcado pela indignação e pela resistência, escancarou o descaso do governo municipal. Um grande banner foi fixado na fachada do prédio da Prefeitura, marcando os dias de silêncio da prefeita Suéllen Rosim e de seu Chefe de Gabinete, Leonardo Marcari. Até esta segunda-feira, já são 40 dias de completo desdém e omissão, sem qualquer retorno aos servidores que, após décadas de dedicação, agora lutam para garantir o mínimo de dignidade na aposentadoria. O banner permanecerá no local, atualizando diariamente o número da inércia da administração.

Na Audiência Pública realizada em 30 de julho, por iniciativa da vereadora Estela Almagro (PT), o Chefe de Gabinete Leonardo Marcari afirmou que levaria a pauta até a prefeita Suéllen Rosim e que os aposentados teriam uma devolutiva. Quarenta dias se passaram e nada aconteceu.

A luta pelo auxílio-saúde, no entanto, não começou agora. Ela remonta a 2022 e ganhou força em 2023, quando, após a greve dos servidores, a prefeita assinou um documento comprometendo-se a realizar estudos para viabilizar o benefício. Passado um ano de enrolação, a Prefeitura alegou “falta de recursos” e, desde então, não apresentou qualquer avanço, nem sequer retomou o diálogo.

Enquanto o governo se cala, aposentados e pensionistas vivem uma dura realidade. Muitos enfrentam dificuldades para custear medicamentos, tratamentos médicos e até mesmo despesas básicas do dia a dia. A ausência de um auxílio-saúde representa não apenas uma falha administrativa, mas um gesto de falta de humanidade e crueldade por parte da gestão de Suéllen Rosim.

É inaceitável que aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço público sejam tratados com tamanho desprezo. O silêncio da prefeita e de sua equipe não é apenas omissão: é um ataque à dignidade e à sobrevivência de centenas de famílias que hoje carregam o peso do abandono.

O SINSERM não descansará até que o auxílio-saúde seja implantado. Os aposentados e pensionistas não estão pedindo favores, estão exigindo respeito, responsabilidade social e justiça.

O banner em frente à Prefeitura, contando os dias de silêncio, será a marca visível da resistência contra um governo que se recusa a enxergar a realidade dos que mais precisam. Cada dia de silêncio da prefeita Suéllen Rosim é um dia a mais de sofrimento para aposentados e pensionistas. Mas também é um dia a mais de luta, de mobilização e de coragem da nossa categoria.

Compartilhe: