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Autoritário e truculento, Orlando Costa Dias ignora problemas e reduz prazo para reorganização da UBS Mary Dota

Nesta quinta-feira (11), o Sinserm esteve na Unidade Básica de Saúde do Mary Dota, atendendo ao chamado dos servidores que reivindicam, legitimamente, o prazo mínimo de dois dias para realizar a desinfecção, limpeza e organização da unidade para o retorno das atividades de atenção básica.

Desde o início da pandemia de Covid-19 a UBS passou a atender exclusivamente os pacientes que apresentavam sintomas da doença e volta a atender o público em geral na próxima quinta-feira (18).

A questão é que, ao contrário das demais unidades que funcionaram como referência para Covid, a UBS do Mary Dota não terá os mesmos dois dias para desinfectar, limpar e organizar o prédio.

Após anúncio oficial da Secretaria de Saúde de que a unidade estaria fechada na próxima terça (16) e quarta-feira (17), o secretário municipal de saúde, Orlando Costa Dias, esteve na UBS e de maneira truculenta e autoritária, ordenou que os trabalhadores se mobilizassem para cumprir os procedimentos em apenas meio período do sábado (13) e da terça.

Sem ouvir a chefia ou estabelecer qualquer diálogo com os servidores, Costa Dias emitiu a ordem de cima pra baixo, reduzindo drasticamente o prazo para a transição. Mais uma vez a administração de Suéllen Rosim negligencia os profissionais que estiveram na linha de frente do combate à pandemia e serviram, sem questionamentos, ao município.

A passagem do secretário foi tão rápida e abrupta, que não foi suficiente para ele conhecer, de perto, os problemas da unidade. Acostumado a se encastelar no conforto da Cerejeiras, Orlando sequer reparou nas graves infiltrações e problemas estruturais que a UBS enfrenta.

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