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Desmonte no DAE: Falta de materiais essenciais paralisa serviços e expõe má gestão de Suéllen Rosim e Renato Purini

O Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Bauru enfrenta um verdadeiro colapso estrutural por conta da falta de materiais básicos para manutenção e expansão das redes de água e esgoto. A situação, que vem se arrastando há meses, escancara o descaso da gestão municipal, comandada por Suéllen Rosim e pelo presidente do DAE, Renato Purini. Ambos são responsáveis diretos por um processo contínuo de desmonte da autarquia, com prejuízos diários à população e aos servidores que, mesmo diante do caos, seguem tentando manter os serviços funcionando.

A denúncia, recebida pelo Sinserm, revela a ausência de tubos de esgoto ocre de 4", 6" e 8" polegadas, conexões para manutenção, luvas de 2", TEs de serviço, canos de água de 2" e anéis de concreto para construção dos poços de visita (PVs). Itens essenciais para reparos emergenciais, novas redes e manutenções preventivas simplesmente não existem no estoque.

O mais grave: para suprir as ausências, materiais mais caros e inadequados estão sendo utilizados, como canos de adutora de água sendo empregados em redes de esgoto. É desperdício de dinheiro público e negligência técnica, colocando em risco o funcionamento do sistema, além de onerar os cofres da autarquia de maneira completamente irresponsável.

"Faz cinco meses que faltam anéis de concreto para construção dos PVs. É um absurdo. Sem esse material, não tem como trabalhar direito. Já estamos improvisando com o que tem, mas isso não é solução”, afirma um trabalhador do setor, que preferiu não se identificar por medo de represálias.

O Sinserm denuncia que a gestão municipal, ao mesmo tempo em que atrasa a reposição de materiais essenciais, não apresenta um plano de reestruturação e modernização da autarquia, optando por ações paliativas, corte de gastos aleatórios e total desprezo pela realidade técnica da empresa pública.

Não é novidade que o governo Suéllen Rosim atua no sentido de fragilizar o serviço público, ignorando as necessidades dos trabalhadores e da população, que sofre com os reflexos dessa má gestão. A falta de insumos no DAE é apenas mais um capítulo de uma política de abandono e desvalorização do funcionalismo público e dos serviços essenciais.

O Sinserm exige providências imediatas: reposição de todos os materiais em falta, responsabilização dos gestores pelos desperdícios causados e respeito aos servidores que mantêm, com esforço e dedicação, o funcionamento da autarquia.

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