O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) enviou um ofício nesta semana à Secretaria de Saúde, cobrando providências imediatas em relação à falta de climatização no piso térreo do prédio do Departamento de Saúde Coletiva (DSC). A ausência de ar condicionado no local, constatada durante uma inspeção recente realizada por representantes do sindicato, contraria o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado anteriormente pela Secretaria, que garante condições mínimas de trabalho.
O TAC, que foi firmado como parte de um acordo para melhorar as condições de trabalho no DSC, prevê a instalação de sistemas de climatização adequados em todas as áreas do prédio. Contudo, até o momento, a medida não foi implementada no piso térreo do prédio. O não cumprimento desse acordo representa um desrespeito aos servidores e esta entidade. As altas temperaturas tornam o ambiente insuportável, afetando o desempenho e o bem-estar dos trabalhadores.
Reforçamos a necessidade de ação rápida por parte da Secretaria de Saúde, ressaltando que a climatização adequada é uma exigência mínima para garantir um ambiente de trabalho seguro e humanizado. Alertamos para a possibilidade de levar a situação ao Ministério Público do Trabalho (MPT), caso as demandas não sejam atendidas em um prazo curto.
Já existe um processo em andamento no MPT sobre as condições de trabalho no DSC, e se a Secretaria continuar ignorando os problemas, vamos intensificar nossas ações para garantir os direitos dos servidores.
A cobrança por climatização reflete um problema recorrente nas instalações da prefeitura de Bauru, onde muitas vezes as condições básicas de trabalho são negligenciadas. A falta de ar condicionado no piso térreo do DSC é apenas um dos muitos problemas enfrentados pelos trablhadores, que continuam trabalhando em condições adversas, enquanto o sindicato luta para garantir melhorias.
Além da climatização, o Sinserm destacamos outro problema identificado durante a visita: o mau funcionamento do único elevador disponível no prédio do DSC. O equipamento tem apresentado falhas, comprometendo a segurança dos servidores e dos usuários que dependem dele para acessar os diferentes andares do edifício.
Inicialmente, o equipamento era capaz de transportar até três pessoas, mas, devido às condições precárias, a capacidade foi reduzida para apenas duas, agravando ainda mais a situação. Essa redução demonstra o nível de deterioração em que o equipamento se encontra. Além de sobrecarregar o fluxo de pessoas, representa um risco iminente para todos que precisam utilizá-lo, especialmente para pessoas com mobilidade reduzida.
A situação do elevador, somada à falta de climatização no piso térreo, reflete um quadro de negligência, que pode trazer consequências ainda mais graves se providências não forem tomadas rapidamente. Reforçamos que, caso as demandas sigam sem resposta, não hesitará em acionar o MPT para que intervenha novamente para a garantia de condições mínimas de trabalho a todos.