Nesta segunda-feira (13), a Câmara Municipal de Bauru se reuniu em mais uma sessão ordinária. Voltou à pauta a proposta da prefeita Suéllen Rosim que altera a alíquota previdenciária dos servidores públicos municipais de 11% para 14%, já a partir deste ano.
Considerando a lastimável falta de compostura e descontrole emocional de um dos vereadores, que se considera representante oficial do genocida da República – o verdadeiro culpado pelo caos que se instalou em todo o país;
Considerando a falácia de que a alteração da alíquota salvaria os fundos previdenciários;
Considerando a falácia de que há verbas presas pela falta do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP);
Considerando a falácia apresentada pela maioria dos vereadores de que o assunto teria sido exaustivamente discutido e esgotado;
Considerando o teatro do parlamentar que justificou o SIM "por Bauru" – como se os servidores também não fossem cidadãos legítimos do município;
Considerando o argumento absurdo de que, a emissão do CRP demoraria 90 dias mas que, a Secretaria Nacional da Previdência Social poderia dar 'um jeitinho' para agilizar o certificado para Bauru;
Considerando o excesso de disposição para encontrar 'jeitinhos' na emissão do CRP e a plena má vontade para encontrar um modelo de escalonamento para a conclusão da alteração da alíquota;
Considerando a convocação às pressas do Secretário de Finanças para justificar a injustificável recusa de Suéllen Rosim para que a alteração começasse a valer a partir de 2022;
Considerando a brilhante fala da vereadora Estela Almagro (PT) ao tentar impedir a aprovação da proposta – ou de, pelo menos, aprova-la apenas após o encaminhamento de um Projeto de Lei (PL) de autoria do Executivo para a Câmara, com o aumento de, no mínimo 3%, conforme prometido pela prefeita;
Considerando o voto contrário do vereador Luiz Carlos Bastazini (PTB);
Fica estabelecido, portanto, o aumento da alíquota previdenciária dos servidores públicos de 11% para 14% a partir de 2021. Mais um item do pacote de maldades orquestrado pelo genocida de Brasília e seguido integralmente pela prefeita de Bauru.
É nítido que há em curso um projeto municipal e nacional de desmonte dos serviços públicos e de precarização da vida dos trabalhadores.