O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) e a Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural (Emdurb) se reuniram na última sexta-feira (28), em mais uma tentativa de firmar o Acordo Coletivo de Trabalho dos funcionários. Não foi desta vez, no entanto, que o documento foi assinado. Discordâncias sobre o plano de saúde, progressão por escolaridade e jornada de trabalho dos coletores impediram o avanço das tratativas.

Os trabalhadores rejeitaram as alterações dos três itens em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 26, quarta-feira, na sede do Sinserm. A Emdurb, por sua vez, alega que as mudanças são condicionantes para concretizar o Acordo.

Além destes pontos, o vale-compras também é motivo de impasse, já que o presidente Donizete do Carmo dos Santos anunciou o reajuste do benefício para R$ 1.250,00 em reunião com os servidores e posteriormente com o sindicato. Mas com o veto da prefeita Suéllen Rosim, Donizete agora afirma que a Emdurb acompanhará o índice do município – de R$ 1.150,82. Os trabalhadores exigem a manutenção do que foi oferecido inicialmente.

Por fim, a resistência da empresa em conceder o café da manhã aos coletores de lixo, leva o sindicato a conclusão de que o que está sendo proposto pela Emdurb não traz quaisquer benefícios aos funcionários.