Na manhã desta sexta-feira (16), as diretorias do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) e da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural (Emdurb), realizaram uma reunião para discutir o reajuste salarial dos funcionários.
O Sinserm e a Emdurb mantêm diálogo sobre o dissídio desde o início da Campanha Salarial de 2023, quando a prefeita Suéllen Rosim anunciou que as discussões sobre o reajuste da empresa seriam realizadas em separado da administração direta.
Com a aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 13/23 – que autoriza a prefeitura a realizar o repasse financeiro de R$ 20 milhões para a Emdurb –, as partes concordaram que seria possível equalizar os salários e vale-compras dos trabalhadores.
Os funcionários receberão 6% de reajuste sobre seus salários já no pagamento de julho. Além disso, o valor total do retroativo a janeiro será parcelado em 5 vezes, sendo a primeira parcela paga também em julho e assim sucessivamente, até o fim do parcelamento.
No caso do vale-compras, os trabalhadores receberão os R$ 1.100,00 a partir de setembro, quando será finalizado o acordo de greve de 2022. A partir de então, o valor total referente ao retroativo do acordo de greve + o retroativo a março de 2023, será parcelado em 12 vezes e pago junto ao valor integral do vale-compras. Isso significa que, de setembro de 2023 a agosto de 2024, os trabalhadores receberão R$ 1.100,00 + os valores retroativos.
No encontro desta sexta, o presidente da empresa, Donizete do Carmo dos Santos, disse que além do reajuste salarial e equacionamento do vale-compras, a Emdurb vai utilizar o aporte da prefeitura para pagar dívidas junto a Receita Federal e ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), zerar a inadimplência com fornecedores, além de financiar o Plano de Demissão Voluntária (PDV), que está sendo finalizado e deve ser anunciado em breve.