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Educação cívico-militar: escola não é quartel

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) tomou conhecimento que foi encaminhada nesta semana uma enquete as escolas do município, para que os diretores opinassem sobre a adesão ao projeto de educação cívico-militar.

A implementação do formato em Bauru foi anunciada no início de 2021, quando os então ministros Milton Ribeiro (Educação) e Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações) visitaram o município.

Em maio daquele ano, a Câmara Municipal chegou a discutir o assunto em Audiência Pública promovida pela vereadora Estela Almagro (PT) através da Comissão de Fiscalização e Controle da Casa. Na ocasião, educadores e representantes de entidades se posicionaram contrários ao modelo. 

O Sinserm reitera que o projeto é autoritário, excludente e representa uma tentativa de homogeneizar o pensamento dos estudantes, prejudicando áreas do saber imprescindíveis para o desenvolvimento de jovens e crianças. Sendo assim, condenamos a tentativa da Administração Municipal em implementar as escolas cívico-militares em Bauru. Escola não é quartel.

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