Nesta segunda-feira (18), a diretoria executiva do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) e os trabalhadores do Departamento de Água e Esgoto (DAE) compareceram a sessão ordinária da Câmara Municipal, a fim de solicitar aos vereadores que votassem contra o regime de urgência para a apreciação do Projeto de Lei (PL) que concede os serviços de tratamento de esgoto para a iniciativa privada, enviado pela prefeita Suéllen Rosim.
A galeria do plenário foi tomada pelos servidores da autarquia, que desde o início das discussões acerca da concessão, lutam pela manutenção dos serviços públicos e de qualidade. Eles defendem que o DAE possui recursos suficientes para finalizar as obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vargem Limpa e modernizar as demais em funcionamento.
Na última quarta-feira (13), os representantes da comissão e do Sinserm se reuniram na sede do sindicato para discutir ações contra o desmonte do patrimônio público. A vereadora Estela Almagro (PT) também compareceu a reunião. Foi deliberada a criação de uma frente ampla, formada por diversas entidades sociais, políticas e sindicais com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos da concessão – entre elas a elevação das tarifas e a precarização dos serviços.
Após explanacoes dos vereadores na tribuna, o regime de urgência foi aprovado por 11 votos favoráveis contra 4 contrários. O Sinserm condena veementemente a urgência em aprovar um projeto que não foi debatido o suficiente e e entrega um cheque em branco àqueles que por ventura vierem a explorar o tratamento de esgoto do município. Seguimos na luta para barrar a concessão.