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Greve do magistério cresce no segundo dia e ganha reforço político

Os profissionais do magistério de Bauru lotaram a Praça das Cerejeiras nesta quarta-feira (7), segundo dia de greve da categoria. Cerca de 500 de servidores reivindicaram, novamente, que a prefeita Suéllen Rosim envie um Projeto (PL) para a Câmara Municipal, regulamentando o piso salarial da categoria, em conformidade com a legislação federal.

Além das faixas e dos tradicionais discursos, a manifestação desta quarta-feira foi marcada por livros deixados na rampa da sede da Prefeitura, lembrando do papel do professor em pavimentar, através da educação, o futuro da nossa sociedade. Conforme projetado pelo sindicato e o coletivo de luta pela educação, este segundo dia teve mais adesões, o que demonstra um crescimento e fortalecimento da greve.

O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), professor e militante histórico da educação, compareceu ao ato desta quarta-feira, reforçando o movimento junto às vereadoras Estela Almagro (PT) e Iara Costa (Podemos). Os três declararam apoio aos grevistas, condenando a postura da atual prefeita, que insiste em não adequar o piso dos profissionais.

Ao fim da manifestação, os trabalhadores deliberaram pela continuidade da greve nesta quinta-feira (8), com concentração a partir das 8h na sede do Sinserm (Rua Engenheiro Saint Martin, 14-38) e posterior doação de sangue para aqueles que estão aptos, nos dois hemonúcleos da cidade.

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