O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru e Região (Sinserm), fiel ao seu compromisso de zelar pelos princípios éticos e legais que regem a administração pública, ajuizou uma Ação Civil Pública contra a Prefeita Suéllen Rosim, em razão da nomeação imoral de sua mãe, Lúcia de Fátima Silva Rosim, para o cargo de Secretária Municipal de Assistência Social. A decisão, publicada no Diário Oficial do Município no início deste ano, configura uma afronta explícita aos princípios constitucionais da moralidade, impessoalidade.
NEPOTISMO E DESVIO DE FINALIDADE
A nomeação de Lúcia Rosim é mais um capítulo vergonhoso na gestão da prefeita Suéllen Rosim. Além de violar a Lei Municipal nº 4.411/1999, que proíbe a contratação de parentes em cargos de confiança, o ato evidencia o uso indevido da máquina pública para fins pessoais e políticos. O Sinserm denuncia que a prefeita promoveu um ato de nepotismo que desrespeita a população e compromete a credibilidade da gestão municipal.
Ao colocar sua mãe em um cargo estratégico, Suéllen Rosim expõe, de forma clara, a utilização do serviço público como um instrumento de promoção pessoal e familiar. A nomeação, longe de atender ao interesse público, serve para fortalecer a base política de Lúcia Rosim, com vistas à sua candidatura já anunciada para as eleições de 2026.
AÇÃO CIVIL PÚBLICA: DEFESA DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA
Ciente de seu papel fiscalizador, o Sinserm tomou a iniciativa de judicializar a questão por meio de uma Ação Civil Pública. No processo, o sindicato exige a imediata exoneração de Lúcia Rosim e a responsabilização da prefeita Suéllen Rosim pela flagrante violação à lei municipal e aos princípios constitucionais que regem a administração pública.
A ação enfatiza que o ato de nomeação é nulo, pois está contaminado de ilegalidade e desvio de finalidade, comprometendo o funcionamento da Secretaria Municipal de Assistência Social e expondo o município ao risco de prejuízos irreparáveis. É inadmissível que decisões políticas sejam tomadas em benefício de interesses particulares, em detrimento da população que depende de políticas públicas efetivas.
UMA GESTÃO MARCADA PELO DESRESPEITO AOS SERVIDORES E À POPULAÇÃO
Enquanto os servidores públicos enfrentam uma realidade de salários defasados, infraestrutura precária e sobrecarga de trabalho, a prefeita Suéllen Rosim opta por desviar o foco de sua gestão para atender interesses pessoais. A nomeação de sua mãe é apenas mais um exemplo da falta de compromisso com a ética e o respeito à coisa pública.
O Sinserm reforça que o cargo de Secretário Municipal não pode ser utilizado como moeda de troca política ou trampolim eleitoral. A pasta de Assistência Social é uma área sensível, que exige preparo técnico e foco exclusivo nas demandas da população mais vulnerável. Colocar uma figura sem as qualificações necessárias, apenas para atender ambições eleitorais, é uma afronta à dignidade do serviço público e à moralidade administrativa.
NEPOTISMO NÃO PASSARÁ
Com a judicialização do caso, o Sinserm espera que o Poder Judiciário cumpra seu papel de garantir que a moralidade administrativa prevaleça e que a sociedade não seja lesada por interesses mesquinhos. A postura da prefeita Suéllen Rosim é um exemplo claro de como a máquina pública pode ser manipulada para beneficiar interesses particulares, em detrimento do bem comum.
O Sinserm continuará atuante na defesa dos direitos dos servidores e da ética na administração pública. Nepotismo, imoralidade e desvio de finalidade não têm espaço em uma gestão que deveria ser pautada pela transparência, eficiência e respeito à população.