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Magistério mantém greve e convoca ato em frente à Câmara Municipal

Os profissionais do magistério de Bauru decidiram manter a greve no quarto dia de paralisação. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta sexta-feira (9) na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserm), com número recorde de grevistas. Os professores e diretores das escolas do município reivindicam a regulamentação do piso salarial da categoria, em conformidade com a Lei Federal n.º 11.738 e a sentença expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) – resultado de ação movida pelo Sinserm – que determina que a prefeitura regularize a situação.

Apesar da ofensiva da prefeita Suéllen Rosim contra o movimento e o sindicato, o número de adesões cresceu. Mais de 500 servidores encheram o prédio do Sinserm, numa manhã contagiante de união e confiança. Se a estratégia da Administração Municipal era desmobilizar a educação através das mentiras, ameaças e ofensas propagadas nos últimos dias, o efeito foi reverso. O que se constatou nesta sexta, foi uma classe mais forte do que nunca.

Os trabalhadores utilizaram o microfone para fazer falas emocionadas sobre as condições precárias que enfrentam em seus locais de trabalho, englobando problemas estruturais, assédio moral, desafios com a comunidade, entre outros. Relatos que evidenciam a urgência de valorização da categoria.

Ao fim da plenária, os profissionais deliberaram pela continuidade da greve e encaminharam como próxima atividade, uma grande manifestação no dia 15 de fevereiro, em frente a Câmara Municipal, quando os vereadores devem pautar o PL de autoria do Executivo que enfraquece os direitos dos professores.

Vamos juntos, mais uma vez, barrar o desmonte da nossa carreira. Participe desta grande mobilização e traga seus colegas de trabalho. É dia 15, quinta-feira, a partir das 13h, em frente à Câmara Municipal de Bauru!

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