Os profissionais do magistério municipal entraram em greve nesta terça-feira (6). O movimento é resultado da falta de posionamento da prefeita Suéllen Rosim sobre a minuta do Projeto de Lei (PL) encaminhado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) na última sexta-feira (2), que prevê a implementação do piso salarial da categoria no município.
O documento foi formato pelos servidores em Assembleia Geral Extraordinária realizada na quinta-feira (1), quando os profissionais se reuniram para alterar pontos do Projeto de autoria do governo. Na ocasião os trabalhadores também definiram que aguardariam uma resposta positiva da chefe do Executivo até esta segunda-feira (5), ou deflagrariam greve.
Nesta terça, cerca de 400 servidores da educação básica se concentraram na sede do sindicato e deliberaram por uma manifestação em frente a prefeitura. Já na Praça das Cerejeiras os manifestantes utilizaram o microfone para reivindicar o envio do PL para a Câmara Municipal e o fim do imbróglio de mais de dois anos. Eles também solicitaram a presença da prefeita, que não atendeu ao chamado.
Os professores lembraram que a greve é um direito constitucional dos trabalhadores e, ao contrário do que disse a nota da prefeitura às vésperas da paralisação, a greve não foi deflagrada sem justificativas ou em cima da hora. Desde a assembleia, o sindicato e a categoria cumpriram todos os ritos legais, comunicando a Administração Municipal e a população através de ofícios e veículos de comunicação.
Ao final do primeiro dia de movimento, os profissionais do magistério decidiram manter a greve nesta quarta-feira (7), e se reunirão em frente da prefeitura, a partir das 9h.