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Negligência da gestão Rosim-Puttomatti coloca vidas em risco

Negligência da Secretaria de Saúde coloca vidas em risco

A Secretaria de Saúde tem se mostrado completamente negligente na gestão das condições de trabalho e segurança dos servidores lotados no prédio do Departamento de Saúde Coletiva (DSC). Seis meses após um incêndio que expôs a fragilidade da infraestrutura e a falta de planejamento do órgão, a resposta da secretaria continua sendo marcada por promessas vazias e ações insuficientes. A indignação e a sensação de abandono tomaram conta dos trabalhadores, que decidiram, na manhã desta quarta-feira (11), paralisar suas atividades em protesto contra as más condições de trabalho e falta de segurança do prédio.

O auto de interdição da Defesa Civil, publicado no Diário Oficial, determinou a interdição parcial do imóvel, restringindo o uso do quarto pavimento, que foi atingido pelo sinistro, e recomendando apenas acessos rápidos para retirada de documentos nas demais áreas. Entretanto, a Secretaria de Saúde, responsável pela integridade do espaço e pela vida dos servidores, tem se mostrado inerte e insensível à gravidade da situação. A cada dia que passa sem uma solução concreta, a negligência da secretaria coloca em risco a vida de dezenas de trabalhadores.

Após meses de espera, uma reunião realizada nesta quarta-feira com a Secretária de Saúde, Giulia Puttomatti, representantes do Sinserm e uma Comissão de Trabalhadores trouxe novas promessas. A Secretária se comprometeu a resolver o problema da climatização até o dia 17 de setembro, terça-feira, e a apresentar documentos à Defesa Civil para desinterdição do local. Contudo, os servidores já estão fartos de promessas. A verdade é que, até agora, a secretaria não conseguiu sequer garantir o básico: a segurança do local de trabalho.

“É um completo descaso. Estamos cansados de ouvir a mesma conversa sem ver qualquer resultado prático. A Secretaria de Saúde tem colocado nossas vidas em risco todos os dias, ignorando a interdição da Defesa Civil e falhando em nos fornecer um ambiente de trabalho seguro e minimamente digno,” denuncia um servidor que, como muitos de seus colegas, está exausto com a postura de omissão da secretaria.

Os servidores exigem ações imediatas e claras da Secretaria de Saúde: relatórios completos da Defesa Civil sobre a situação do prédio, laudos sobre a rede elétrica, e documentos que comprovem os esforços para sanar os problemas. Até o momento, nenhum desses documentos foi apresentado, evidenciando uma gestão incompetente e despreparada, que não consegue garantir nem mesmo o básico para seus funcionários.

A realidade é que a Secretaria de Saúde está brincando com a segurança dos servidores. Esta postura de empurrar os problemas com a barriga e não se responsabilizar pelas condições de trabalho é criminosa. O sindicato buscará todas as vias legais e de mobilização para garantir que os servidores não sejam mais tratados com tamanho desprezo. Para se ter noção da gravidade, os materiais necessários para realizar os reparos foram comprados apenas nesta quarta-feira, após a paralisação dos servidores.

É hora da prefeitura assumir a responsabilidade e colocar a vida e a segurança dos trabalhadores como prioridade máxima. A situação atual é insustentável e a inércia só agravam o cenário de perigo e insatisfação. Chega de promessas vazias e medidas paliativas. Os servidores exigem respeito, segurança e condições dignas de trabalho!

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