Nesta quarta-feira (13), pais, alunos, professores e a direção da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Dirce Boemer Guedes de Azevedo realizaram um ato contra a mudança de prédio onde a unidade está instalada atualmente. A manifestação ocorreu na sede original da escola, que fica na rua José Shneyder Filho, no Parque Bauru. Além da comunidade escolar, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm), lideranças sociais e os vereadores Estela Almagro (PT) e Junior Lokadora (PP) estiveram presentes.

O prédio está em ruínas desde que entrou em reformas em 2017. Quase toda a estrutura foi destruída e tudo que tinha de valor na edificação foi furtado. Um verdadeiro descaso com a comunidade e o dinheiro público. Logo que as obras começaram, os alunos foram transferidos para o Centro de Treinamento e Vivência (CTV), mas a infraestrutura do prédio não era adequada. Em seguida o Dirce ocupou a antiga escola Guedes de Azevedo, na rua João Poletti, adquirida pela secretaria municipal da Educação para funcionar como equipamento pulmão – um prédio que acolhesse escolas que estivessem em reformas.

Ocorre que após todos os transtornos, o governo decidiu impor aos estudantes e seus responsáveis mais uma transferência: a gestão de Suéllen Rosim informou o remanejamento para um prédio que também possuí diversos problemas, na Vila Santa Luzia. Um verdadeiro desrespeito com a vida das famílias que finalmente estão habituadas com uma rotina. Além disso, a secretaria planeja instalar uma escola de ensino infantil no prédio que atualmente é ocupado pelo Dirce Boemer, o que inutilizaria grande parte do local, que tem dois andares.

Resistiremos até o fim e não permitiremos que as vidas do Dirce sejam desrespeitadas mais uma vez. O recado do ato foi claro: Não queremos ir para o Santa Luzia. Se a comunidade escolar não quer, ela não vai.