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Precarizar para privatizar: o oportunismo de Suéllen Rosim

O perfil altamente midiático da prefeita de Bauru, Suéllen Rosim, é conhecido por todos os moradores da cidade desde o início de sua campanha. Entre selfies e autopromoção, a prefeita preenche sua agenda com lives e discursos vazios nos quais frequentemente distorce a realidade do município e confunde os bauruenses com narrativas superficiais. Nesta terça-feira (4), no entanto, Suéllen passou dos limites: publicou imagens de um caminhão da coleta de lixo que caiu em um buraco no Santa Edwiges e atribuiu a situação ao DAE.

Segundo ela, o incidente teria ocorrido por conta da deterioração do solo provocado por erros cometidos pelo Departamento. Além da grande irresponsabilidade de jogar a culpa do ocorrido nas costas dos servidores que trabalham de sol a sol para garantir os serviços de água e esgoto para a população, a prefeita-blogueira atribuiu o afundamento do solo ao suposto rompimento de uma tubulação da rede de esgoto, o que não é verdade. O problema ocorreu em uma galeria que dá vazão às águas da chuva. Suéllen sabe dos fatos, mas escolhe distorcê-los por má fé, para estimular a política de desgaste e justificar uma futura privatização.

O objetivo por trás desta publicação é muito claro: precarizar para privatizar. Desde que anunciou a criação do Núcleo de Estudos e Concessões – onde incluiu a concessão do DAE –, a prefeita promove uma campanha sistemática de difamação e distorções sobre os problemas da autarquia. Para entregar o Departamento à iniciativa privada, Suéllen precisa convencer a população de que o serviço público é ineficiente. Até o momento, a prefeita não demonstrou qualquer compromisso com o enfretamento dos desafios de Bauru, interessa-se apenas em atender aos interesses daqueles que lhe ajudaram a se eleger e dão sustentação à sua permanência no cargo.

O posicionamento de Suéllen é escandaloso. Desrespeita os servidores públicos, engana a população e deixa claro que não conhece os problemas da cidade.

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