A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru e Região (Sinserm) se reuniu com a prefeita Suéllen Rosim na tarde desta sexta-feira (31), para discutir o reajuste salarial de 2023. Após a paralisação da última quinta (30), a categoria deliberou a deflagração de greve geral a partir de terça-feira (4), caso a chefe do Executivo não se pronunciasse acerca das reivindicações apresentadas ao longo da campanha salarial e na manifestação realizada em frente a prefeitura neste dia 30.

O convite para a reunião chegou ao Sinserm via ofício, por volta das 16h, com horário definido para às 17h. Em busca do diálogo e resolução do impasse sobre o reajuste, o sindicato confirmou presença imediatamente.

Na reunião desta sexta, Suéllen alegou novamente que haveria um impacto no cálculo atuarial da Funprev, caso um índice maior que 6% fosse concedido como reajuste, mas assumiu compromisso com as pautas apresentadas pelos servidores.

De acordo com a prefeita, as tratativas sobre a implantação do piso nacional dos profissionais do magistério retornarão no dia 11 de abril, em reunião entre o Poder Executivo, o sindicato e representantes da categoria. Ela afirmou que a atualização salarial dos professores é prioridade para a gestão. 

A mandatária também se comprometeu em iniciar imediatamente os estudos para a concessão de um possível benefício aos servidores aposentados, que atualmente enfrentam dificuldades para custear necessidades básicas do dia a dia.

A partir das reivindicações apresentadas pelo grupo de merendeiras que esteve presente na manifestação de quinta-feira, Suéllen solicitou que o secretário de administração, Cristiano Zamboni, encontre soluções para o pedido de insalubridade e enfatizou que as melhorias nas cozinhas já estão em curso.

Ao final da reunião, a prefeita e o chefe de gabinete Rafael Lima Fernandes, asseguraram que todos os pontos discutidos e os compromissos assumidos serão documentados e enviados ao sindicato.