Nesta sexta-feira (13), um grupo de professores se reuniu em frente da prefeitura de Bauru para reivindicar o pagamento do piso salarial nacional aos profissionais do magistério. Eles também pediram o fim da segregação "professor especialista" e "professor adjunto".
Ao longo dos discursos, os educadores lembraram que Bauru integra uma pequena lista de 28 municípios do país que não adotaram o piso nacional. Além disso, é o único município que segrega os profissionais entre "adjuntos" e "especialistas", sendo o primeiro vetado de atividades da vida escolar e remunerado de maneira desigual.
Na prática, os profissionais adentram o sistema público de ensino municipal como professores adjuntos e tornam-se especialistas após um período indefinido. Ocorre que enquanto encontram-se como adjuntos – embora na maioria das vezes assumam responsabilidades como especialistas –, não participam das tomadas de decisões que envolvem a escola e recebem menos.
Após falas iniciais em frente ao prédio, a prefeita Suéllen Rosim recebeu os professores no auditório da prefeitura e ouviu suas reivindicações. O representante jurídico do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserm), José Francisco Martins, enfatizou a urgência em rever o Plano de Cargos e Carreiras (PCCS) a fim de corrigir a segregação dos profissionais, bem como a aplicação do piso salarial nacional para toda a categoria.
A chefe do Executivo disse que no dia 23 de janeiro acontecerá a primeira reunião da administração com a fundação que deve rever todo o PCCS municipal. Além disso, uma reunião foi agendada para o dia 18 para discutir o Projeto de Lei que deve regulamentar o piso em Bauru. Participarão do encontro representantes do Executivo, o Sinserm e uma comissão de servidores.