O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) voltou à unidade do Poupatempo nesta segunda-feira (27) para averiguar as medidas adotadas após a denúncia das condições insalubres enfrentadas pelos servidores. Em resposta às reivindicações do sindicato, ações paliativas foram implementadas, como a transferência de ventiladores de outros órgãos da Prefeitura e do Poupatempo de Marília para a unidade de Bauru, além do uso de gelo para reforçar o sistema de climatização.
Essas medidas, embora amenizem temporariamente os problemas, não solucionam a grave questão da ausência de um sistema de ar-condicionado funcional em dias de altas temperaturas. Na semana passada, as condições precárias levaram os servidores a trabalhar sob calor extremo, resultando em casos de mal-estar e indignação geral.
A repercussão do caso gerou mobilização na mídia local. O diretor do Sinserm, Moisés Cristo, concedeu uma entrevista ao canal de televisão SBT nesta manhã, onde destacou o impacto do descaso no ambiente de trabalho e reafirmou o compromisso do sindicato com a dignidade dos servidores. Além disso, o representante jurídico do Sinserm, José Francisco Martins, discutiu a situação com a emissora de rádio 94FM na última semana, reiterando a necessidade de uma solução definitiva e o repúdio às práticas arbitrárias enfrentadas pelo sindicato na tentativa de fiscalização.
Embora as ações iniciais mostrem algum movimento por parte da Prefeitura e da Prodesp, o Sinserm alerta que não serão toleradas soluções temporárias e insuficientes. A entidade sindical e os trabalhadores aguardam uma intervenção definitiva para assegurar condições de trabalho salubres e adequadas.
O SINSERM REFORÇA SUAS DEMANDAS:
- Manutenção definitiva do sistema de ar-condicionado, garantindo conforto térmico adequado no ambiente de trabalho.
- Compromisso formal da Prefeitura e da Prodesp com a valorização e o respeito aos trabalhadores municipais.
- Responsabilização de gestores locais por práticas arbitrárias e atos que dificultem a atuação sindical.
Caso as condições insalubres persistam, o sindicato não descarta uma nova paralisação das atividades no Poupatempo. Para o Sinserm, a saúde e a segurança dos servidores são inegociáveis, e atitudes paliativas não devem ser vistas como resolução.
Continuamos cobrando as instituições e autoridades responsáveis, para que o Poupatempo de Bauru não seja mais palco de descaso com seus servidores e usuários.