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SINSERM cobra explicações da Secretaria Municipal de Educação sobre racionamento de água nas escolas

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru e Região (SINSERM) protocolou nesta segunda-feira (6) um ofício endereçado à Secretaria Municipal de Educação, exigindo respostas sobre como a pasta está enfrentando a grave crise de abastecimento de água que afeta diversas escolas da rede municipal.

Com o racionamento e o rodízio de abastecimento em várias regiões da cidade, unidades escolares têm sofrido com a falta d’água, comprometendo desde a higiene e a alimentação dos alunos até as condições mínimas de trabalho dos servidores. A estiagem deste período do ano é um fenômeno previsível e amplamente conhecido, o que torna ainda mais grave a ausência de um planejamento efetivo para evitar transtornos à comunidade escolar.

No documento, o sindicato questiona quais ações preventivas foram adotadas pela Secretaria antes do agravamento da crise hídrica, com o objetivo de assegurar que escolas mantivessem suas atividades pedagógicas sem prejuízos. Além disso, cobra a divulgação de medidas emergenciais que estão sendo aplicadas neste momento para minimizar os impactos do rodízio e garantir condições mínimas de higiene, segurança e alimentação para estudantes e trabalhadores.

O SINSERM também solicita que a Secretaria apresente um levantamento atualizado das escolas mais afetadas pelo contingenciamento de água, indicando as soluções adotadas em cada unidade, e um plano detalhado de ações estruturais e preventivas para que, no próximo período de estiagem, o problema não volte a comprometer o funcionamento da rede municipal de ensino.

A falta de água atinge diretamente a aprendizagem dos estudantes, prejudica o cumprimento do calendário escolar e coloca em risco a saúde de alunos e servidores. É urgente que haja transparência e planejamento público, para que a comunidade escolar não continue sendo penalizada pela má gestão da crise hídrica.

O sindicato aguarda uma resposta formal da Prefeitura em prazo máximo de 7 dias, ressaltando que a omissão ou a falta de soluções concretas serão denunciadas aos órgãos competentes. A crise hídrica que Bauru enfrenta exige responsabilidade e compromisso real com os serviços públicos essenciais, e não pode continuar sendo tratada com improvisos que expõem alunos e trabalhadores a condições indignas.

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