A água que abastece os equipamentos da assistência social de Bauru está adequada para o consumo? Essa é a pergunta que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) faz à Prefeitura diante da falta de transparência sobre o cronograma de limpeza e manutenção das caixas d’água dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), Conselho Tutelar e demais unidades administradas pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS).
Diante da falta de informações, o Sinserm protocolou um ofício cobrando explicações e exigindo providências para garantir a qualidade da água consumida pelos servidores e pela população atendida. A manutenção regular das caixas d’água é uma exigência básica de saúde pública, mas, a Prefeitura, mais uma vez, se mostra relapsa em garantir condições mínimas nos locais de trabalho e atendimento.
RISCO À SAÚDE E FALTA DE COMPROMISSO
A água contaminada pode ser um vetor silencioso de doenças, causando problemas gastrointestinais, infecções e até surtos epidemiológicos. A falta de higienização adequada das caixas d’água compromete não só a saúde dos servidores que trabalham diariamente nesses espaços, mas também da população mais vulnerável que utiliza os serviços assistenciais do município.
A situação se agrava diante da ausência de um cronograma público e transparente de limpeza e manutenção desses reservatórios. Sem essa informação, ninguém sabe quando foi feita a última higienização e qual a frequência desse serviço essencial. A Prefeitura age com descaso, omitindo informações que deveriam estar disponíveis e atualizadas para garantir segurança a todos.
SINSERM EXIGE PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS
O sindicato cobra que a Secretaria Municipal de Assistência Social apresente, com urgência, um cronograma detalhado das ações de limpeza e manutenção das caixas d’água das unidades sob sua gestão. Essa medida é indispensável para assegurar a qualidade da água consumida e impedir que a negligência da Administração Municipal resulte em problemas graves para servidores e cidadãos.
A entidade seguirá acompanhando o caso e cobrando medidas efetivas da Prefeitura. Se a Administração Municipal não agir, o Sinserm tomará as providências cabíveis para garantir que servidores e usuários da assistência social tenham acesso a um ambiente minimamente seguro e digno.