Na noite desta terça-feira (25), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) esteve no Pronto Socorro Municipal, em manifestação contra a eventual terceirização dos serviços desta unidade, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Mary Dota, do Centro de Diagnóstico por Imagem de Bauru (CDIB) e do Posto Avançado de Covid-19 (PAC).
Diante da preocupação dos servidores – que seriam remanejados dos locais de trabalho em caso de terceirização – e da iminente precarização dos serviços prestados à população, o Sinserm se coloca contra a terceirização a bem do interesse público.
Além do sindicato, estiveram presentes os vereadores Chiara Ranieri (União Brasil), Estela Almagro (PT), Lokadora (PP), a presidente da associação e de moradores do Mary Dota, Rosana Polato, representantes do Conselho Municipal de Saúde, além de servidores contrários a entrega das unidades para o terceiro setor.
As tentativas de terceirização dentro e fora de Bauru demonstram que este não é um modelo viável. As experiências realizadas no município legaram serviços precários, falta de profissionais e déficit no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) – já que as contribuições previdenciárias para a Fundação de Previdência dos Servidores Públicos Municipais Efetivos de Bauru (Funprev) diminuem substancialmente –, de modo que os servidores e a população acabam sendo penalizados.
O Sinserm vai cobrar a prefeita Suéllen Rosim para que preste informações sobre o que há de concreto acerca da eventual terceirização e caso haja, de fato, o termo de referência solicitaremos acesso ao mesmo. Enquanto não for realizado um debate aprofundado com a sociedade civil, o sindicato e o Conselho Municipal de Saúde, o Sinserm trabalhará para barrar qualquer projeto de terceirização que possa prejudicar a vida dos munícipes.