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SINSERM DENUNCIA DESCASO E ABUSOS NA FORMALIZAÇÃO DO ACORDO DE GREVE

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) vem a público informar sobre a formalização tardia do Termo de Negociação e Acordo de Greve referente aos períodos de paralisação de 06 a 29 de fevereiro de 2024 e 07 a 21 de maio de 2024. Este atraso, fruto da má vontade e negligência da administração municipal, impôs sérias dificuldades à categoria e escancarou o autoritarismo da gestão da prefeita Suéllen Rosim.

UM PROCESSO MARCADO PELA IRRESPONSABILIDADE

Desde o encerramento das greves, o Sinserm se dedicou a buscar um acordo justo e viável para regulamentar as reposições, sem prejudicar os servidores. Contudo, a postura intransigente e desorganizada das Secretarias de Administração, Educação e Negócios Jurídicos resultou em um atraso deliberado. A prefeita Suéllen Rosim evitou ao máximo assinar o acordo, deixando claro seu objetivo de penalizar a categoria e desmobilizar futuras paralisações.

Reuniões canceladas, minutas ignoradas e a ausência de diálogo democrático evidenciam o desprezo pela organização dos trabalhadores. A falta de espírito democrático da gestão municipal é flagrante, com medidas arbitrárias que prejudicam tanto os servidores quanto a qualidade dos serviços públicos oferecidos à população.

REPOSIÇÕES IMPOSTAS E PRAZOS INSUFICIENTES

Apesar de os servidores e o sindicato terem sugerido que as reposições fossem realizadas até o final de fevereiro de 2025, a Secretaria de Educação rejeitou essa possibilidade, argumentando que o ano letivo de 2025 se inicia em 5 de fevereiro e que o atraso prejudicaria os alunos do 5⁰ ano que ingressarão na rede estadual de ensino. Assim, ficou estipulado que os profissionais do magistério deverão concluir as reposições até 20 de janeiro de 2025.

Para os servidores de apoio, o prazo foi estendido até 31 de julho de 2025, com maior flexibilidade para compensações ao longo do primeiro semestre, incluindo o recesso de julho. Aqueles servidores que não desejarem realizar as reposições possam optar pelo pagamento das horas em dinheiro, de forma parcelada.

UMA LUTA CONSTANTE PELOS DIREITOS DOS SERVIDORES

O Sinserm ressalta que todo esse transtorno poderia ter sido evitado caso a administração municipal tivesse agido com responsabilidade e boa vontade ao longo de 2024. A inércia e as manobras burocráticas e as mentiras descaradas da gestão Suéllen Rosim, além de prejudicarem os trabalhadores, mostram o claro objetivo de enfraquecer a luta sindical e deslegitimar os direitos da categoria.

Reiteramos nossa posição contra práticas autoritárias e exigimos respeito aos servidores, que são os pilares do serviço público. O Sinserm continuará firme na defesa da categoria, denunciando abusos e lutando por condições dignas de trabalho.

BASTA DE DESCASO E ARBITRARIEDADES!

O Sinserm não medirá esforços para garantir que os direitos dos servidores sejam respeitados e que nenhuma tentativa de desvalorização avance. Convocamos todos os trabalhadores a permanecerem atentos e mobilizados, pois a luta por um serviço público justo e democrático continua!

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