Na manhã desta terça-feira (9), por volta das 9h30, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru e Região (SINSERM) constatou o furto do banner instalado em frente à Prefeitura de Bauru, que expunha os dias de silêncio e inércia do governo municipal diante da luta dos aposentados e pensionistas pela criação do auxílio-saúde.
O material havia sido fixado na segunda-feira (8) como símbolo de resistência e denúncia contra o descaso da prefeita Suéllen Rosim e de sua equipe. Ao chegar para atualizar a contagem, dirigentes do SINSERM encontraram o local vazio: o banner havia sido retirado, em um ato covarde que afronta não apenas o Sindicato e os servidores, mas a própria democracia.
O furto do banner é um ataque direto à liberdade de expressão e ao direito de manifestação, garantidos constitucionalmente. Trata-se de uma ação que só pode partir daqueles que desejam calar a voz dos servidores públicos municipais, justamente porque não têm argumentos, disposição para o diálogo ou respeito pela civilidade.
A tentativa de invisibilizar a luta dos aposentados e pensionistas não apaga a verdade: o governo Suéllen Rosim segue em silêncio há mais de 40 dias sobre uma reivindicação legítima, justa e humanitária.
O SINSERM classifica o episódio como um crime contra a liberdade de expressão, um gesto intolerável que revela até onde pode chegar o desespero de quem não quer enfrentar os fatos. A retirada do banner não é apenas vandalismo material, mas uma violação ao direito coletivo de manifestação, configurando ataque ao movimento sindical e ao conjunto dos servidores.
O Sindicato não aceitará este ato de intimidação. Todas as ferramentas legais serão acionadas para responsabilizar e punir os autores do crime. A entidade já prepara as medidas judiciais e administrativas necessárias para garantir que esse episódio não fique impune. Querem calar os aposentados e pensionistas, mas não vão conseguir. Se furtaram o banner, multiplicaremos as vozes. Se tentam apagar a luta, transformaremos cada ataque em ainda mais resistência.
A luta pelo auxílio-saúde continua. E cada tentativa de silenciar os servidores será respondida com ainda mais firmeza, união e combatividade.