O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru e Região (SINSERM) vem a público denunciar, de forma veemente, o completo desrespeito da Secretaria Municipal de Educação com o sindicato e, sobretudo, com os servidores restritos que aguardam respostas urgentes sobre o processo de remoção imposto pela Circular nº 17/2025 COPPE/GEI – SME, publicada em 24 de novembro de 2025.
Desde a semana passada, o SINSERM tem buscado insistentemente abrir diálogo com o secretário municipal de Educação, Nilson Guirardello, para tratar das inúmeras denúncias recebidas de trabalhadores que se sentiram atropelados pelos critérios estabelecidos e pelo prazo exíguo determinado para inscrição no processo de remoção.
Por isso, no dia 28 de novembro, protocolamos o Ofício Urgente, solicitando a suspensão imediata da Circular nº 17/2025 e o agendamento de reunião com a Secretaria. O pedido estava explícito, evidente e devidamente fundamentado. Mesmo assim, o SINSERM foi ignorado.
Diante da falta de resposta, dirigentes do SINSERM se deslocaram até a Secretaria Municipal de Educação na expectativa de dialogar com a chefia da pasta. Sequer foram recebidos, sob a justificativa de que não havia horário agendado. Ou seja: o sindicato, representante legítimo de milhares de trabalhadores, bate à porta para tratar de um problema que afeta diretamente a vida funcional de servidores, e recebe como resposta uma barreira burocrática usada para justificar mais uma recusa de diálogo.
Além da visita presencial, o SINSERM realizou diversas tentativas de contato por telefone – todas sem retorno.
Diante da postura de desdém da Secretaria, ratificamos nesta data o pedido de reunião por e-mail, reforçando o caráter emergencial da demanda. Mais uma vez, nenhuma resposta.
Trata-se de um comportamento que parece deliberado: evitar o diálogo, impor decisões e impedir que os trabalhadores participem de qualquer debate que afete seus direitos, suas condições de trabalho e suas vidas.
A atitude da Secretaria Municipal de Educação não é isolada. Ela se encaixa perfeitamente no perfil autoritário e truculento que marca toda a gestão Suéllen Rosim. Um governo que toma decisões sem qualquer debate com a categoria, e neste caso, sem consultar quem realmente vivencia o cotidiano das escolas.
A remoção dos servidores restritos é tratada como se fossem peças descartáveis, não como pessoas com históricos de saúde, limitações funcionais e direitos assegurados em lei. A pressa injustificada, o prazo inaceitável e a recusa em dialogar revelam, mais uma vez, um governo que trabalha contra seus próprios servidores.
O SINSERM reafirma que continuará cobrando, com firmeza, a suspensão da Circular nº 17/2025 e a abertura imediata de mesa de diálogo. Os servidores públicos municipais não aceitarão ser governados por decretos autoritários nem terão sua dignidade violada pelas práticas truculentas da atual administração.
Seguiremos denunciando, publicamente, cada ato de desconsideração que esta gestão insistir em praticar.

