O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) e a Secretaria Municipal de Educação se reuniram nesta terça-feira (13) para discutir questões inerentes a nova lei do piso do magistério. Participaram a diretoria e o jurídico do Sinserm, o secretário municipal de Educação, Nilson Ghirardello, e os diretores de Ensino Infantil, Cristiane Andreazza, e Fundamental, José Vitor Fernandes.
O sindicato solicitou a reunião para tratar da reclamação de professores chamados para entrar em sala de aula durante a Atividade de Trabalho Pedagógico (ATP). A secretaria reconheceu que a direção da escola pode solicitar a colaboração dos docentes que estiverem em ATP para fazer substituição, mas admitiu que não há obrigatoriedade e o procedimento não deve ser estabelecido como regra.
O Sinserm enfatizou que não vai admitir que a ATP seja descaracterizada, tampouco utilizada para economizar na contratação de professores adjuntos. Os diretores dos departamentos de ensino infantil e fundamental argumentaram que a pasta trabalha no decreto que deve regulamentar a lei do piso no município e sanar problemas desta natureza.
O decreto deve ser construído com a participação do Sinserm e do Conselho Municipal de Educação, ouvindo e contemplando os anseios de toda a categoria. Isso deve ocorrer mais para o fim do semestre, de modo a não interferir na rotina dos professores.
Também foi discutido o acordo de greve, que se encontra sob análise do jurídico da prefeitura. Para agilizar a homologação e reposição dos dias paralisados, o sindicato e a secretaria se comprometeram a trabalhar em um texto que atenda às necessidades mútuas. Para isso uma nova reunião será agendada.