A prefeitura de Bauru começou a pagar a insalubridade de 40% referente aos trabalhos prestados pelos servidores da saúde ao longo da pandemia de Covid-19. Apesar do pagamento ser uma boa notícia para aqueles que aguardavam a compensação desde o início deste triste período, a concessão é tardia e discrimina os servidores, sem transparência sobre os critérios de elegibilidade – se é que existem critérios.
O Sinserm tomou conhecimento de que alguns servidores já começaram a receber a insalubridade, enquanto outros nem sabem se vão receber. A administração municipal não estabelece diálogo com o sindicato tampouco responde aos questionamentos nem quando são feitos via ofício. Ficamos no escuro sem saber quais são os motivos que levam à prefeitura realizar o pagamento da insalubridade para alguns e negar para outros, mesmo que trabalhem na mesma unidade.
É importante ressaltar que a insalubridade não é um benefício, mas um direito dos trabalhadores que colocam sua saúde à disposição da sociedade. E é fruto da pauta de reivindicações dos servidores, apresentada pelo Sinserm.
Oficiamos a Secretaria de Saúde para obter as respostas necessárias e se mantida a inexplicável medida discriminatória, o Sinserm não descarta medidas mais incisivas, como a mobilização dos trabalhadores e a via judicial.