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Sinserm questiona cortes no adicional de insalubridade no DAE e exige revisão imediata

O corte no adicional de insalubridade de servidores do Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Bauru foi tema de uma reunião realizada nesta segunda-feira (3). Operadores de máquinas e outros trabalhadores da autarquia tiveram reduções drásticas no benefício, com cortes que variam de 40% para 20%, enquanto outros perderam o adicional por completo.

A medida foi embasada em uma análise feita por uma empresa terceirizada no meio do ano passado, cujos critérios foram amplamente contestados pelos servidores. Em resposta às críticas, o DAE contratou, no final do ano, um engenheiro de segurança do trabalho — cargo que até então não existia na estrutura da autarquia.

A reivindicação dos trabalhadores é de que seja feita uma reavaliação criteriosa da situação. Durante a reunião, o Diretor de Divisão Técnica, Alex Gerolano, apresentou um documento detalhando as funções dos operadores de máquinas.

O diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm), Erivelto Batista, questionou a avaliação feita pela empresa terceirizada e defendeu a manutenção do adicional de 40% para os servidores até que uma nova análise seja realizada.

Já o engenheiro de segurança do trabalho do DAE, Wesley Basseto, afirmou que a orientação da autarquia é suspender o pagamento e, caso a reavaliação justifique o retorno do percentual de 40%, os valores serão pagos retroativamente.

Diante do impasse, o Sinserm oficiará o DAE, exigindo a revisão da insalubridade em todos os setores afetados. Além disso, o sindicato orienta os servidores a solicitarem cópias dos seus respectivos processos de insalubridade, bem como do que embasou os cortes, para que possam buscar respaldo jurídico, caso necessário.

O Sinserm segue acompanhando de perto a situação e reforça seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores.

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