O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) manifesta seu profundo repúdio à postura adotada pela prefeita Suéllen Rosim (PSD), sua equipe de governo e os vereadores aliados na tarde desta terça-feira (18). Em mais um capítulo lamentável de sua gestão, a reunião agendada para discutir o cumprimento do piso da enfermagem nesta tarde simplesmente não aconteceu.

Marcado para as 15h, o encontro previa a participação de parlamentares da base governista e da oposição, do sindicato, da comissão de profissionais da enfermagem, de secretários de governo e da própria chefe do Executivo. No entanto, a prefeita optou por sabotar o encontro.

Antes de receber todos os envolvidos, Suéllen Rosim recebeu a sua base aliada e membros do governo em uma clara manobra para esvaziar o real propósito do debate. O desrespeito se concretizou quando, após um longo "chá de cadeira" imposto a quem aguardava para tratar de um tema urgente, a prefeita sequer apareceu. Ao invés disso, enviou um recado por meio do vereador Pastor Bira (Podemos), afirmando que o secretário de Administração daria a posição do governo.

Ora, a posição do governo é amplamente conhecida há três anos. Desde o início da luta pelo cumprimento da lei do piso nacional da enfermagem, a administração municipal tem se esquivado da responsabilidade de garantir esse direito aos profissionais da saúde. A reunião desta terça-feira deveria ser um espaço para a construção de soluções concretas para o impasse e não mais uma oportunidade para o governo reiterar sua intransigência.

Diante da evidente falta de respeito e da tentativa frustrada de enganar os trabalhadores, o Sinserm, junto aos profissionais da enfermagem e à vereadora Estela Almagro (PT), decidiu se retirar do auditório da prefeitura. Não compactuamos com esse jogo sujo que despreza o diálogo e os ritos republicanos.

Mais uma vez, a luta será o único caminho para garantir que os direitos dos servidores sejam respeitados. O Sinserm seguirá mobilizado e cobrando da administração municipal o cumprimento da lei e a valorização dos profissionais da saúde. A categoria não aceitará manobras e muito menos retrocessos!