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Sinserm se reúne com secretária de Obras e cobra esclarecimentos sobre cortes, segurança e condições de trabalho

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) se reuniu nesta quarta-feira (26) com a secretária municipal de Obras, Pérola Zanotto, para discutir as principais demandas dos trabalhadores da pasta. Entre os pontos debatidos, esteve a previsão de corte de despesas, que tem gerado apreensão entre os servidores.

A secretária informou que os ajustes no orçamento da Secretaria de Obras serão definidos após um estudo detalhado, considerando que o orçamento municipal deste ano é menor do que em anos anteriores. Um dos principais receios da categoria é a possibilidade de cortes nos adicionais de sobreaviso, afetando diretamente a remuneração dos trabalhadores. Pérola garantiu que as medidas só serão tomadas com base em critérios de viabilidade e razoabilidade, respeitando a legislação vigente.

Outro tema levantado foi a segurança e o bem-estar dos funcionários que atuam sob sol escaldante, especialmente nas equipes de recape asfáltico. A secretária informou que, devido às altas temperaturas, esse serviço está temporariamente suspenso, enquanto as operações de tapa-buracos seguem apenas nos horários mais amenos, pela manhã e no fim da tarde.

O Sinserm também questionou a falta de segurança na usina de asfalto, alvo de furtos recentes. Em resposta, Pérola alegou que a Secretaria já tomou todas as providências ao seu alcance e que aguarda ações efetivas do setor de vigilância da Prefeitura para conter os prejuízos.

Diante desse cenário de cortes e incertezas, o Sinserm denuncia a incoerência da atual administração municipal, que, enquanto impõe restrições orçamentárias aos trabalhadores, segue abrindo novas secretarias e criando cargos para apadrinhados políticos. A prefeita Suéllen Rosim demonstra, mais uma vez, sua falta de compromisso com os servidores e com a população, conduzindo uma gestão marcada pela irresponsabilidade e pela imoralidade.

Uma prefeita forasteira que, por falta de amor a cidade, aos servidores públicos e a população bauruense, opta por cortar na carne dos trabalhadores ao invés de enxugar custos desnecessáeios e acabar com os cabides de emprego.

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