Na manhã desta terça-feira (15), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) voltou a visitar as instalações do Poupatempo para verificar as condições de trabalho enfrentadas pelos servidores. Desde o dia 7 de outubro, os funcionários têm sido submetidos a uma série de adversidades, como a oscilação no abastecimento de água e funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado.
No dia 8 de outubro, terça-feira, os trabalhadores foram obrigados a paralisar as atividades, expondo a gravidade do problema. Sem água e sem climatização adequada, as condições de trabalho se tornaram insuportáveis, comprometendo não apenas a produtividade, mas a saúde e o bem-estar dos servidores.
O Sinserm, desde o início da crise, tem acompanhado de perto a situação e dado suporte aos servidores. Após a paralisação, a água foi restabelecida apenas no dia 9, quarta-feira, por volta das 10h. No entanto, a solução foi temporária e, no dia 14, segunda-feira, o problema voltou a se agravar com o novo corte de água, que impactou diretamente o funcionamento do sistema de ar-condicionado, tornando o ambiente de trabalho mais uma vez insalubre.
Apesar da gravidade da situação e dos alertas do sindicato, a Prefeitura de Bauru, assim como a administração do Poupatempo, têm demonstrado incapacidade para resolver o problema de forma definitiva. Falta de água, climatização inadequada e a ausência de medidas imediatas são reflexos do descaso generalizado com os direitos dos trabalhadores e a qualidade dos serviços prestados à população.
O Sinserm continuará acompanhando de perto o desenrolar dos acontecimentos e exige soluções que garantam que os servidores possam exercer suas funções em um ambiente de trabalho minimamente digno.
Até a publicação desta matéria, o abastecimento de água e a climatização do local estavam normais.