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Só no ano que vem...

A diretoria do Sinserm se reuniu nesta quinta-feira (3), com o presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Marcos Saraiva, e diretores da autarquia.

Apresentamos uma pauta com 10 itens relativos às condições de trabalho dos servidores públicos municipais; problemas estruturais e possíveis soluções para a crise hídrica.

Segue a pauta:

1 – Processo geral de sucateamento, falta de investimento em vários setores, e possível privatização do dae.

2 – Plano de contigenciamento, setorização e interligação.

3 – Regionais, poços e reservatórios: Quais são as medidas adotadas para proteção, monitoramento e vigilância?

4 – Construção de novos reservatórios e ampliação dos já existentes

5 – Perfuração de novos poços, manutenção e ampliação dos já existentes

6 – Qual é a política para o enfrentamento para a falta de água?

7 – Compra de ferramentas para veículos nas oficinas

8– Compra de ferramentas diversas

9 - Qual foi a providência tomada para não faltar peças, conexões e insumos para as diversas obras programadas, bem como um estoque com todo sortimento e na quantidade suficiênte?

10 – Qual foi a providência adotada para acondicionar terra seca, com um galpão coberto e também a reciclagem de terra para as escavações e manutenções?

Saraiva argumentou que tem pouco tempo à frente da gestão do DAE e que, por conta do calendário administrativo, a maior parte dos projetos e ações ficarão para o ano que vem.

Em resposta aos questionamentos feitos pelo Sinserm, a diretoria do DAE elencou o que vem sendo feito e o as ações que estão programadas para acontecer:

- Contratar monitoramento e alarmes para os poços, reservatórios e regionais;
- Desassoreamento da lagoa de captação de água do Rio Batalha;
- Terminar a reforma da regional 9 de Julho no Parque Roosevelt;
- Colocar em operação os poços que estão sendo perfurados (Shopping, Regional 5, Praça Portugal);
- Comprar usina de asfalto a frio (com valor estimado em R$ 300 mil);
- Terceirização do tapa-buraco;
- Providenciar um galpão para condicionar a terra seca.

Muito embora tenham respondido os apontamentos feitos pelo sindicato, o presidente do DAE enfatizou, em todas as respostas, que o prazo para a maioria das soluções estão programas para o ano que vem. Compreendemos que os servidores do DAE e a população de Bauru sofrem com a falta d'água e demais problemas HOJE, e que todos aguardam soluções emergenciais. Diante da maior crise hídrica que o Brasil já viveu, um município com problemas sistêmicos de falta d'água, precisava ter se preparado melhor.

Os servidores, que trabalham cada vez mais para dar conta das demandas, não podem ser penalizados pela falta de gestão da diretoria. Cobraremos que as soluções apontadas pelo DAE saiam do papel em 2022. E esperamos que isso ocorra o mais rápido possível!

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