Notícias

Saúde

Solidariedade e apoio aos que lutam pelo Centrinho!

Na última sexta-feira (25), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru e Região (Sinserm), participou do ato contra o desmonte do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho), com a possível desvinculação da Universidade de São Paulo (USP). A manifestação reuniu estudantes, professores, servidores e sindicatos.

O Centrinho é referência internacional no tratamento de fissuras labiopalatinas e desempenha, há mais de 50 anos, um trabalho de excelência junto à USP. Este legado está intrinsecamente ligado ao trabalho de pesquisa desenvolvido pela USP e está ameaçado em decorrência da aprovação do projeto que desvincula a unidade da universidade e permite a gestão por meio de uma Organização Social de Saúde.

A desvinculação causaria prejuízos à assistência aos pacientes, trabalhadores e toda comunidade. Estes prejuízos foram lembrados na audiência pública promovida pela vereadora Estela Almagro (PT) no último dia 16, que contou com a presença de lideranças sindicais, parlamentares, pacientes e familiares. Na ocasião, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp), Reinaldo Santos de Souza, pontuou que “A entrega do Centrinho para as OSS significa o desmonte de toda a história que foi posta aqui”.

Paciente do Centrinho, Maryana Sobral frisou a qualidade do atendimento que recebe na unidade desde os sete meses de idade. “Todas as crianças são muito gratas por tudo que eles fizeram, porque eles são uma família”. Estela Almagro lamentou a ausência do superintendente do Centrinho, Carlos Ferreira dos Santos, no encontro. “Faz muita falta que aqueles que justificam a desvinculação em reuniões não venham em encontros públicos debater”, pontuou.

No ato desta sexta, os manifestantes exibiram faixas, cartazes e gritaram palavras de ordem pela manutenção do convênio entre o HRAC e a USP.

Nos solidarizamos com todos que lutam por um Centrinho vivo, forte, com plenas condições de honrar seu próprio legado e manter a excelência dos serviços prestados à população. Ao longo destas cinco décadas de existência, o HRAC transformou a vida de mais de 100 mil pessoas... Para que este patrimônio mantenha-se em pé, não podemos permitir que seja entregue para uma Organização Social.

Os bauruenses já sofrem com parte significativa de seu sistema de saúde administrado por OSs e Fundações. O Centrinho não pode morrer!

O Centrinho é nosso. O Centrinho é USP!

Compartilhe: