Como se não fosse grave o suficiente a prefeita Suéllen Rosim tratar a máquina pública como extensão de sua casa — empregando o noivo e a própria mãe em cargos estratégicos — a secretária municipal de Assistência Social, Lúcia Rosim se recusa, assim como sua filha, a receber o sindicato.
O Sinserm tem solicitado, reiteradamente, uma reunião com a secretária para tratar de um problema gravíssimo que atinge servidores da Administração Municipal. Duas datas foram previamente agendadas e, em ambas, Lúcia Rosim cancelou sem dar previsão de novo encontro. Relatos dão conta, aliás, de que a secretária nunca esteve na sede da SMAS para cumprir expediente – e o que está em jogo é a saúde mental e emocional de servidores que vêm adoecendo diante das condições insalubres de trabalho, sem apoio psicológico, sem escuta, sem cuidado.
Desde o primeiro mandato de Suéllen Rosim, ficou evidente a aversão da família ao diálogo, especialmente com o sindicato. Mas agora essa postura ultrapassa os limites do autoritarismo e mergulha na imoralidade e, possivelmente, na ilegalidade: o “ranço” antidemocrático da família Rosim está custando a saúde dos trabalhadores e comprometendo o atendimento prestado à população.
O caso em questão exige atenção urgente da Secretaria de Assistência Social. Diante do aumento alarmante de síndromes psicológicas e transtornos emocionais entre servidores, o sindicato — junto aos próprios trabalhadores — propôs um caminho de diálogo e construção de soluções conjuntas. A ideia era envolver a secretaria para traçar estratégias de acolhimento e cuidado. No entanto, tudo o que se vê é o desprezo de uma gestão que só enxerga o que convém ao seu projeto pessoal e político.
Denunciamos, portanto, o desdém com que os servidores estão sendo tratados por esta gestão perversa e anunciamos, desde já, que se a mãe-secretária continuar a se recusar a realizar seu trabalho, buscaremos alternativas legais e institucionais para penalizar sua omissão.
A cidade e os servidores não pertencem ao clã Rosim. O serviço público é da população.