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Trabalhadores do Poupatempo paralisam atividades após dois dias sem água e climatização; termômetros registram 40⁰C

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) denuncia as condições insalubres e inaceitáveis enfrentadas pelos trabalhadores municipais lotados na unidade do Poupatempo de Bauru, que desde a última segunda-feira (7) estão sem água e com o sistema de ar-condicionado inoperante. Após receber relatos alarmantes sobre o cenário, o Sinserm visitou o local imediatamente, constatando que a situação compromete não só a saúde dos trabalhadores, mas também a qualidade do serviço oferecido à população.

A ausência de água nas torneiras, bebedouros e descargas tem obrigado os trabalhadores a levarem água de casa para suprir as necessidades mais básicas, como se hidratar e realizar a higiene pessoal. Combinado ao calor intenso causado pelo ar-condicionado quebrado, o ambiente de trabalho tornou-se insustentável, gerando grande desconforto e colocando em risco a saúde de todos os envolvidos.

É um absurdo que os servidores municipais, que diariamente prestam um serviço essencial à população de Bauru, estejam sendo submetidos a condições tão degradantes. Essa situação demonstra um completo descaso da administração municipal municipal com a dignidade e o bem-estar dos trabalhadores.

Diante da falta de medidas efetivas para resolver o problema, os trabalhadores municipais que atuam no Poupatempo decidiram paralisar suas atividades na nesta terça-feira (8). Apenas os servidores do Estado continuam operando, mas em um ambiente que permanece longe das condições adequadas de trabalho.

Os servidores municipais foram obrigados a interromper suas atividades porque não há condições mínimas para continuar. Esta é uma medida extrema, mas necessária diante do completo abandono por parte das autoridades responsáveis.

O Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Bauru informou que a falta de água é restrita ao prédio do Poupatempo, sendo um problema específico e não da região. Caminhões-pipa foram enviados à unidade, mas a solução temporária não tem sido suficiente para restabelecer as condições normais. Técnicos foram encaminhados para investigar a causa do problema, mas, até o momento, nenhuma solução definitiva foi implementada.

O Sinserm cobra uma resposta imediata das autoridades responsáveis, exigindo que as condições adequadas de trabalho sejam retomadas para que os servidores possam desempenhar suas funções com segurança e dignidade. O Sindicato continua acompanhando de perto a situação e não descarta novas paralisações ou outras ações se o problema não for resolvido rapidamente.

Não vamos aceitar que nossos trabalhadores sejam tratados com descaso. A paralisação foi necessária, mas esperamos que seja apenas temporária e que uma solução definitiva seja apresentada rapidamente. A prioridade é garantir um ambiente de trabalho seguro e salubre para todos.

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