Em uma das sessões mais vergonhosas, escandalosas e criminosas da história recente da Câmara Municipal de Bauru, nesta segunda-feira (28), 14 vereadores subservientes e covardes aprovaram, a toque de caixa, o famigerado Projeto de Lei nº 26/25 da prefeita Suéllen Rosim — um verdadeiro pacote de maldades contra o funcionalismo público e um cheque em branco para o loteamento político da Prefeitura.
O Sinserm repudia veementemente essa afronta ao povo bauruense, aos servidores públicos e à democracia. O que se viu foi um festival grotesco de manobras regimentais, submissão vergonhosa do Legislativo ao Executivo e um esforço descarado da base governista para rasgar o respeito pelo serviço público e pavimentar o caminho para o fortalecimento do clã Rosim.
O projeto aprovado, com quase mil páginas despejadas em regime de urgência, cria três novas secretarias, multiplica cargos comissionados e incha a máquina pública – não para melhorar o serviço prestado à população, mas para garantir espaços de poder para familiares, apadrinhados e amigos da prefeita. Foi um verdadeiro massacre contra a carreira pública, a estabilidade, o mérito e a moralidade administrativa.
Os vereadores da base – liderados por Sandro Bussola, Markinho Souza, André Maldonado e seus lacaios – não apenas se ajoelharam diante da prefeita, mas se superaram na arte da bajulação e da traição ao interesse público. Agiram como capachos, instrumentos servis de um projeto autoritário e destruidor. Negaram, sem nenhum pudor, a necessidade de análises técnicas e aprofundadas, ignoraram o clamor dos servidores e da sociedade e atropelaram até mesmo as próprias normas internas da Casa de Leis.
Em uma sucessão de atos abjetos, dispensaram a análise da Comissão de Previdência, manobraram para impedir que vereadores independentes pudessem analisar o impacto previdenciário do projeto e pisotearam no papel fiscalizador do Legislativo, reduzindo a Câmara a um puxadinho da prefeita. Até o próprio presidente da Casa, Markinho Souza, admitiu que a tramitação atropelada foi “ruim para a imagem do Legislativo” – mas mesmo assim deu seu voto de confiança para Suéllen Rosim, traindo a confiança da população que deveria representar.
Esses 14 vereadores ficarão marcados para sempre como os maiores caras de pau da história política de Bauru. Serão lembrados como aqueles que, diante da chance de defender a população, preferiram proteger seus próprios interesses, seus cargos e suas conveniências políticas.
A oposição resistiu bravamente denunciou as irregularidades – como o Sinserm tem feito insistentemente–, alertou para o golpe contra o serviço público, mas infelizmente foi vencida pela máquina de manobras e de submissão instalada no Legislativo.
O Sinserm não reconhece a legitimidade desta monstruosidade aprovada. Denunciamos publicamente esta infâmia e colocaremos o nome de cada traidor na história da cidade.
Bauru não pertence à família Rosim!
O serviço público não é moeda de troca para barganhas políticas!
A luta continua, e a resistência será implacável!